terça-feira, 8 de maio de 2012

MINHA BELA LONDRINA

No dia 27 de maio saí de Morretes para Curitiba, quando fui preencher a passagem verifiquei que havia esquecido minha identidade. No desespero, pedi para que minha irmã Romy levasse a dela, afinal somos tão parecidas! Senti um alívio muito grande ao sentar na poltrona do ônibus da Viação Garcia rumo a minha bela cidade de Londrina.
Fazia dois anos que não ia para lá. Enquanto minha mãe estava viva, a cada dois meses visitava-a, e nas datas comemorativas todos meus irmãos se encontravam em sua casa, para deliciosos almoços, jantares. Ela se foi e nos dispersamos, cada qual cuidando dos seus interesses. Infelizmente isso acontece em muitas famílias, o esteio falece e os irmãos se debandam, é como se a amizade fraternal se diluíssem com o desaparecimento do amor maternal.


Mas, enfim, cheguei às 00:60, com muito frio e fiquei até quase sete horas na fila do táxi, e fui para a casa da Castorina Marracini, a qual chamo carinhosamente de Iara, afinal é assim que todos seus amigos a chamam. Iara vai fazer 80 anos em Novembro e era muito amiga da minha mãe. Nós a conhecemos na Instituição Religiosa Perfect Liberty. Iara nunca pode gerar filhos, mas adotou 3, morreram 2 e ficou apenas a Ângela, filha do seu falecido marido com um “caso” que morreu ao dar a luz.


No sábado à tarde, Iara convidou-me para visitar sua amiga de infância,a Abenair, a qual estava ser recuperando de um câncer, pois teria um culto de agradecimento e depois a comemoração do aniversário do casal. Fomos de táxi e fui tirando fotos da janela do carro.

 Ao chegarmos lá, fiquei com vergonha de ter ido mal vestida, pois lá era tudo muito chique. Outros amigos nos deram carona de volta.
Eu, Iara e Abenair

Momento em que o pastor proferia palavras do evangelho
No domingo de manhã fomos à PL e fiquei muito feliz em rever o Mestre Éden, ele foi nosso guia na viagem ao Japão. Quando estava explanando minha vivência, vi a Íris, uma peelista de São Paulo que também foi junto conosco ao Japão. Aproveitei e entreguei o relatório do Japão para o Mestre.

Vita, eu e Íris

Eu, Iara e Terezinha

No terminal rodoviário
Vita, eu e Íris
Iara na esquina Benjamin Constant

Eu no museu

Muita chuva
À tarde minha querida amiga Sandra foi me buscar na Iara para levar em sua casa. Sempre gostei muito dela e nossa amizade já têm quase 30 anos. Ela fez um bolo muito gostoso e pedi para levar um pedacinho para a Iara.
Eu e Sandra

Sandra, seu esposo Tião e ao fundo a bela Londrina
Ao chegar na casa da Iara, ficamos conversando até tarde da noite, colocando as “fofocas” em dia. Sua saúde não é muito boa, está com 5 artérias entupidas e com pressão alta.
No dia 30, saímos, Iara, Alzira e eu para irmos ao cemitério.

Esperando a circular
  Achei tudo muito mudado, cortaram todas as árvores e a segurança pública está pedindo para as pessoas não irem ao cemitério sozinhas, pois os usuários de drogas e bandido estão “aproveitando” dos que vão visitar seus entes queridos, inclusive, com estupro dentro de uma das capelinhas, pode? Iara não queria que eu tirasse foto em frente ao túmulo de minha mãe

Saímos de lá e fomos almoçar no antigo restaurante Rodeio, me lembro que quando trabalhava na Exactus Assessoria Jurídica, do Romeu Saccani, eu já almoçava lá. Nos sentamos, o garçom trouxe torradas, pasta de berinjela, duas bolinhas de manteiga e molho de tomate, a Alzira olhou para as bolinhas e falou “ah! Bolinha de queijo” e pegou com as mãos e colocou na boca. Olhei para ela e pensei “céus, com as mãos”. Ela olhou para mim e disse “credo, é manteiga”. Caímos na risada, e quando eu pedi para o garçom tirar fotos, a Iara ficou com vergonha e começou a falar para o garçom que eu era dos Estados Unidos, imagine só que mico, o garçom desdobrou seu atendimento. 
Cada uma!
Eu, Iara e Alzira, um delicioso almoço
De lá fomos fazer compras, depois fui na casa de minha amiga Erotilde e sua irmã Nilde casada com o Ronaldo, a Tuca.  Conversamos, rimos, recordamos, só fiquei um pouco triste por saber que a Erô está se recuperando de um câncer no seio. Elas fizeram um bolo e uma torta e novamente pedi para levar um pedacinho para a Iara.  
Vitor, Nilde, eu, Ronaldo e Artur

Eu e Erô

Nós e nossa amizade perpétua

Mateus, filho da Erô e ela
Bem mais tarde o Ronaldo, a Nilde foi me levar embora. Iara e eu demoramos para dormir, pois ficamos conversando até tarde. Falamos de quando a Iara cuidou de minha mãe, por 21 dias, quando ela estava com uma profunda depressão; falamos do seu segundo marido, o Vadico, que morreu com 93 anos e os filhos dele nem sequer telefona para a Iara, sem qualquer consideração pelos cuidados que a Iara, mesmo cardíaca, cuidou dele. De tanto conversar, dormimos.
No dia primeiro fomos novamente para a PL, assistimos à cerimônia, passamos na feirinha para comprar verduras e fomos para sua casa. 
Eu, Mestre Éden e Mestre Lourdes

No fundo da igreja admirando o cactos retorcido
 Ela fez um almoço gostoso, me aprontei, chamei um táxi, nos despedimos e fui para a rodoviária, afinal do ônibus sairia às quatorze horas e a tia Cida, irmã de minha mãe viajaria junto comigo para vir conhecer minha casa.
Amei esta viagem, fiquei muito agradecida a Deus por ter reencontrado meus velhos e queridos amigos e ter sido bem recebida na casa da Iara.
Tia Cida e eu, já em Morretes
 

Um comentário:

  1. oiiee, eu estava aqui buscando no número correto da minha madrinha Iara para mandar uma cartinha, e me deparo com seu blog, q legal.. fico muito feliz, pois minha madrinha é um exemplo de vida a serguido.. eu amo ela, eu tbm estive lá em maio, ontem mesmo conversei com ela.. e logo q esquentar estarei lá, kkk pois ñ curto frio.. bem.. é muito bom saber q ela está rodeada de familias postiças. q a amam de verdade.. beijos.. Flaviana Miyao (afilhada da Iara) de Andirá-Pr

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